
RJ, 15 de maio de 2011
Estava eu refletindo sobre a atuação do assistente social no dia dele.Pairou-me pela cabeça algumas dúvidas: Nós somos profissionais pra quem? Qual a prioridade desta profissão? Que profissionais estão sendo formados? Que mercado vamos nos inserir, o mercado de trabalho ou o acadêmico(dói esse termo, mas é REAL!)? Em que intervimos para mudar esse quadro social que nos encontramos? Qual o programa que se tem feito para barrar as formações de educação a distência? O que fazemos nós no combate das práticas conservadoras dentro da profissão? Como não ser moralizante, psicologizante e naturalizante nessa sociedade? O que fazer com a tal pós- modernidade? O que colocar em pauta para romper com a estrutura vigente? O que? Por que? Como? Onde? Sabe, eu não tenho uma resposta ao menos para qualquer uma das perguntas.
Mas, acho que nós futuro assistentes sociais, como eu, os profissionaise toda a sociedade devemos LUTAR juntos por uma sociedade justa, igualitária, emancipada e transformada. Essa sim deve ser uma das bandeiras do assistente social, a bandeira por querer uma sociedade com transformação social. Findo, deixando vocês com uma reflexão, um trecho do poema "Uma razão a mais para ser anticapitalista" do Mauro Iasi:
"Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher generosamente minha amada classe é digno de existir"
Licya de Sousa.